terça-feira, 5 de outubro de 2010

O confronto eterno

Ontem, a pedido dos colegas de sala, o professor ao invés da aula esteve aberto para discussões variadas. Foi legal, até porque esse nosso professor é um cara fora de série. Discutimos sobre política, sobre economia, mas o que mais me chamou a atenção foram as discussões em torno da Universidade e seus problemas.

E aí surge aquele embate que nunca termina: Alunos X Professores. Ao ouvir as opiniões tanto de um como de outro, me lembrei das nossas militâncias estudantis em São Carlos. Bons tempos, ótimas experiências, nem um pouco de vontade de repetir tudo aquilo...

Mas o pensamento que tive é justamente esse do título do post: nunca vai acabar. O fato de a passagem de (não sei ao certo, mas deve ser poraí) 98% dos alunos da USP ser de no máximo 4 ou 5 anos faz com que a "classe" esteja sempre renovada, sempre ativa e com sede de mudança. Ao mesmo tempo o fato de que para ser professor aqui na USP você deve precisar de no mínimo Graduação + Mestrado + Doutorado + Outras coisas que nem sei, somando tudo deve dar uns 10 anos no mínimo, faz com que naturalmente os professores sejam como diria, um pouco mais conservadores (não como uma regra obviamente, mas na média). Assim não poderíamos esperar menos. E também não penso que essa relação seja destrutiva ou nociva, pelo contrário, acho muito interessante e válido que os alunos se engagem e que os professores tentem segurar o ímpeto dos mesmos, se for em pról do bem da universidade. Claro também que manter o bom-senso é sempre bom, e que não são regras de comportamento definidas. Conheci professores bons e ruins e alunos ou turmas de alunos boas e ruins.

Tá muito político esse blog... próximo post vai ser sobre carros, cervejas e mulheres...

Nenhum comentário:

Postar um comentário